25 de fev. de 2009

Depois do Carnaval...

Alô, meus amores, fãs do grande Gerard Butler,

Agora que o Carnaval passou e o período de férias chega realmente ao fim, pensei em sair da secura em que ando em relação a publicação de fics. Aproveitando a onda do livro e filme "Crepúsculo" (que aliás eu não li nem vi), resolvi resgatar a minha paixão por este tipo de assunto e escrever uma nova fic, colocando, é claro, um personagem com as características físicas do nosso querido. Assim, quando conhecerem o meu Stefan, lembrem-se do Gerry. Espero que gostem e comentem a respeito deste pequeno romance que inicio hoje e que promete ter vários capítulos.
Um grande beijo para todos os leitores deste blog e para minhas queridas amigas.



Encontro Noturno




Sophia voltava cansada de seu trabalho na agência. Resolvera ir a pé para casa para relaxar um pouco do stress do dia. Mal tinha anoitecido, apesar de já ser 21:30 horas. Coisas do horário de verão. “ Precisava voltar a exercitar-se. Parecia achar sempre uma desculpa para escapar da academia e das caminhadas que antes era uma rotina para ela. Com o aumento dos clientes no trabalho, andava esquecendo-se de cuidar de si”. Estava tão absorta em seus pensamentos que não notou quando entrou numa rua errada, completamente deserta àquela hora da noite. Quando se deu conta do erro de percurso, tentou voltar. Foi aí que surgiu um desconhecido, com um gorro de meia enterrado na cabeça. Ela não conseguia definir seu rosto devido à fraca iluminação no local. Ele conseguiu agarrá-la pelo braço e começou a tentar tirar sua bolsa. Assim que conseguiu o que queria, pareceu mudar de idéia e passou a querer algo mais, para desespero de Sophia. Ela passou a lutar desesperadamente, contra seu agressor, que tentava rasgar suas roupas. A ação desenrolava-se, quando subitamente o homem pareceu assustar-se com alguma coisa que surgira atrás de Sophia. Alguns segundos depois, ele a jogou ao chão, deixando-a atordoada por alguns instantes. Ela pode apenas ouvir um grito aterrorizado. Quando voltou a olhar em frente, não viu mais seu atacante. Ele sumira como por encanto. Assustada, recompôs-se rapidamente, olhou para todos os lados, pegou a bolsa que estava caída ao seu lado e fugiu, correndo o mais que podia, em direção a rua iluminada mais próxima. Sentia-se observada até alcançar a entrada de seu prédio. Pensou em ligar para seu noivo, que estava em viagem de negócios, mas desistiu ao pensar que só iria preocupá-lo à toa. Felizmente tudo acabara bem. Não fora roubada nem ferida. O que continuava a incomodá-la era o que teria assustado o marginal, fazendo com que ele a largasse daquele modo. De qualquer jeito, ela conseguira se safar. Não queria nem imaginar o que poderia ter acontecido.
Durante a noite, teve sonhos estranhos com um homem a quem não conseguia vislumbrar o rosto. Não sentia medo dele, mas sim atração por aquele estranho sem face. Acordou várias vezes naquela madrugada, bastante excitada...de todas as formas.

No dia seguinte, acabou por perder a hora, chegando atrasada à agencia. Por sorte não tinha nenhum compromisso logo cedo, que não pudesse ser resolvido por sua sócia, Caroline. Carol, como costumava chamá-la, era sua amiga desde os tempos de colégio. Tinham passado por todas as transformações e confusões da adolescência juntas. Acabaram por separar-se na época da faculdade, apesar de terem cursado cursos semelhantes, mas em cidades diferentes.
Há três anos tinham uma agência de publicidade em São Paulo. Vinham trabalhando muito, desde então, para conseguirem colocar-se competitivamente no mercado. Aos poucos começavam a surgir como uma das agencias promissoras na capital paulista.
Naquela manhã, Caroline a procurou logo que entrou em sua sala.
_ O que houve? O despertador não tocou? – perguntou Carol brincando com a amiga.
_ Nem brinca. Por pouco você não perde a sua sócia ontem – respondeu, enquanto se ajeitava para iniciar o trabalho.
_ Mas o que houve? Foi assaltada? Eu sabia...Quando você disse que ia a pé para casa àquela hora...Eu te avisei...
_ Pois é. Esta cidade está cada vez mais perigosa...
_ Mas me conta. O que aconteceu.
Sophia passou a relatar o ocorrido na noite anterior.
_ Mas você não viu o que fez o homem gritar e desaparecer? – Carol estava impressionada com a história da amiga.
_ Não e nem quis esperar para ver. Podia ser outro bandido pior que o primeiro. Você esperaria para agradecer?
_ Não sei... De repente, algum justiceiro forte e bonitão... Que sabe?
_ Você e as suas idéias românticas, Carol – ficou rindo do comentário da amiga – Isto só acontece naqueles romances que você costuma ler e nos filmes americanos. Aqui em São Paulo a estória é outra.
_ Você que é realista demais. O Paulo e você são o casal mais sem imaginação que eu conheço. Ele nunca lhe manda flores? Não liga durante o dia só para dizer que está com saudades?
_ Carol...Acho que temos coisas mais importantes para nos preocuparmos do que com estas bobagens de flores e romantismo.
_ Ai, Sophia, no tempo do colégio você não era assim. Você bem que gostava de um romance. O que aconteceu?
_ Amadureci. O trabalho não deixa tempo para estas baboseiras.
_ Não são baboseiras, Sophia...São o que dão sabor à vida.
_ Está bem, Carol, está bem...Podemos trabalhar agora?
_ Sim, senhora. É pra já – resolveu dar uma folga para a sócia e voltar à dura realidade – Olhe tenho uns problemas para resolver na conta das Lojas Aguiar. Você pode me ajudar?
¬_ Assim que eu verificar o meu e-mail, vou até sua sala para vermos esta conta.
_ Tudo bem. Vou tomar um cafezinho para acordar. Quer um também?
_ Quero sim. Obrigada, Carol.
Aquele foi mais um dia estressante e corrido, mas com bons resultados.
Ao chegar em casa, Sophia, que desta vez resolvera voltar de táxi, encontrou um recado na secretária eletrônica. Era de Paulo, seu noivo. Ele era um workholic também, formado em ciências econômicas e que prestava aconselhamento para várias pessoas importante, como políticos e empresários. Eles haviam se conhecido numa festa na casa de um cliente em comum. A partir deste encontro, passaram a sair juntos, trocar mensagens por e-mail e conversas no MSN. Quando não estava enterrados no trabalho aproveitavam para jantar ou ir a algum espetáculo à noite. Durante um ano ficaram conhecendo-se desta maneira, até que há seis meses ele sugerira que morassem juntos. Ela achou a idéia interessante. Ele era uma companhia muito agradável, inteligente, educado, de gostos parecidos com os seus e parecia gostar dela também. Sophia vislumbrava uma vida tranqüila e segura com Paulo. Talvez esta fosse a oportunidade de ser feliz ao lado de alguém.
O som estridente do telefone soou, interrompendo seus pensamentos.
_ Alô? Sophia?
_ Paulo? Tudo bem, querido?
_ Tudo. Estou ligando só para lhe avisar que vou demorar mais do que pensei. Só poderei voltar no início da próxima semana, segunda ou terça-feira. Não queria que ficasse preocupada comigo.
_ Acabei de ouvir o seu recado na secretária. Obrigada por me avisar. Mas o que houve? Trabalhos inesperados?
_ Pois é. Indicaram meu nome para um fazendeiro aqui na Bahia e ele me convidou para passar o final de semana na sua fazenda, para tratarmos de negócios.
_Que bom. Espero que corra tudo bem
_ Prometo que no próximo final de semana ficaremos juntos. Vá planejando o que fazer.
_ Pode deixar. Vou aproveitar e me dedicar à campanha de um novo cliente.
_ Então, até a volta, meu bem. Tenha uma boa noite.
_ Tchau, Paulo. Uma boa noite para você também. Um beijo.
_ Outro, querida! – e desligou.
Largou o fone e olhou em torno. Mais um fim de semana passado sozinha. Mas tinha que entender. Paulo estava começando a ser conhecido e ter sucesso na carreira escolhida. Não podia agir como uma esposa mimada, exigindo sua presença, impedindo-o de crescer, neste momento.
Tomou um bom banho, preparou uma salada de atum e resolveu que dormiria mais cedo naquela noite. Estava quente, por isso deixou a janela aberta na esperança que alguma brisa entrasse por ela, apesar de isso ser muito difícil na sua cidade. Não gostava de usar o ar condicionado no quarto, pois o ar seco provocava-lhe crises de rinite durante a noite.
Depois de apagar as luzes e deitar a cabeça no travesseiro, viu um brilho estranho entrando através da janela. Luar? Em São Paulo? Não era possível...Levantou-se da cama e foi ver o que estava provocando aquele facho de luz. Deslumbrou-se diante de uma grande lua cheia que pairava num céu estrelado. Uma brisa fresca afagou-lhe o rosto, fazendo-a arrepiar-se. Percebeu alguma coisa aproximando-se às suas costas. Tentou virar-se, mas estava paralisada. A presença era cada vez mais evidente. Podia sentir o calor de um corpo e um odor estranho e agradável que penetrava em suas narinas, deixando-a excitada. Ainda tentava livrar-se daquela paralisia, quando a sensação de um hálito quente percorrendo sua nuca a deixou inebriada. Queria virar-se para ver quem estava provocando-a daquela maneira, mas não conseguia. Fechou os olhos. Foi quando sua nuca foi tocada de leve por lábios quentes e macios, que sussurraram seu nome. Ao ouvir este chamado, abriu os olhos imediatamente. Procurou pelo responsável por todas aquelas sensações que a perturbavam tanto, mas constatou que estava em sua cama, banhada em suor. Tinha sido um sonho... Mas parecera tão real... Sentou-se na cama. A janela continuava aberta, mas nenhuma luz prateada entrava por ela. Apenas a brisa quente e o ar pesado devido à poluição, como era de se esperar. Restara a umidade entre suas pernas e o desejo de sentir aquela boca novamente roçando seu corpo. Abandonou-se entre os lençóis da cama de casal e demorou um bom tempo antes de entregar-se novamente ao sono.



Aguardem o próximo capítulo...
Beijos da Rô!

7 comentários:

Profª Cassinha disse...

Cassinha disse.....
Amigaaaaa..... que saudades da sua fic..... quero mais... e muito mais....

Hoje tb iniciei as minhas escritas de fic....

Só tenho uma palavra pra expressar pra falar sobre a fic: PLOFT.......
Amei amei amei..... quero maissss e muito mais!!! Adoro de paixão suas fic's sabe disto!!!

Vou aguardar a continuação....

Beijão querida e fiquei feliz por ser a primeira a postar aqui!!!

Pati disse...

Pôxa Rô...Justo agora vc para mulher kkkk!
Lá vamos nós e nossa umidade entrar num belo banho frio pra ver se esse calorão passa...Afffff!
Eu amo vampiros, e se o rumo da história é esse, já amei!
Estou aguardando ansiosa!
Amei a história ser ambientada em Sampa!

Anônimo disse...

Putz Ro...essa promete hein!!! Ai o que será esse ser? Um vampiro?! Ai amo histórias de vampiros lindos!!

Não demore muito!

Unknown disse...

Rooo que saudades das sua fics, sabe que sou sua fã né hahahha..
mais agora vc judiou da gente pô como disse a paty justo agora vc para ahhhhhhhhhhhhh..kkkkk to adorando ja e essa historia promete uiuiui kkk, adoro esse suspense todo, ai mais como me da uma inveja dessas suas protagonistas hein kkkkkk nossa senhora, so de imaginar isso tudo na minha cabeça me imaginando é claro no lugar dela eu fico completamente atordoada hahahah...
Jesuis, vou indo antes que fale besteira..bjus Ro.. aguardando os proximos capitulos ui ploft hsuhsauh....

Ligia Bento disse...

Rô, minha querida, não vim antes porque acabei de chegar de Maricá, onde eu estava descansando, e me desfazendo de meu bronzeado de escritório, kkkk...
Menina, vc já chegou com a macaca1 E me deixando nervosa! Nem se atreva a me deixar sem as cenas dos próximos capítulos. Simplesmente adooooooooooro suas fics!
Aguardo ansiosa!
Bjim♥

llily disse...

COMENTAR?DEPOIS DISSO TUDO?PERDOA AMIGA MAS ESTOU SEM CONDIÇÕES......ALGUÉM ME ABANA .....QUE HOMEM MÉU DÉUZ...
LINDA FIC...QUERO MAIS...
BEIJOSSS E PARABÉNS ESTÁ DIVINA.

Lucy disse...

Amiga, que perigo! Logo na introdução vc nos manda lembrar do Gerry como Stefan... Aí em imagino, meus sais... ele vai morder... meu pescoço... tudinho... ele vai chupar... meu pescoço... tudinho!!! Isso é um perigo!!!

Olha que a Carol estava certíssima: ai... ai... um justiceiro forte e bonitão... pena que tenha uns dentinhos tão afiados...

Menina, mas que agonia... vou correndo ao segundo capítulo pq parar aqui é um crime inafiançável!!!
Beijinhos